Produção parada na Secil de Setúbal devido à greve

A produção na fábrica da Secil no Outão, em Setúbal, está hoje parada por causa da greve de três dias dos trabalhadores, que reclamam aumentos salariais e reposição de direitos laborais inscritos na contratação coletiva.
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Segundo fonte do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Construção, afeto à CGTP, o primeiro turno, que arrancava às 00:00 e que é responsável pelo funcionamento do forno, teve uma adesão de 100%.

Até ao momento não foi possível saber qual a adesão à greve dos trabalhadores do turno das 08:00 responsável pela expedição de material que está em stock.

De acordo com Nuno Gonçalves, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Construção, no ano passado cerca de 80 trabalhadores fizeram um abaixo-assinado exigindo à empresa um aumento salarial de 40 euros por mês, além do cumprimento de outros direitos laborais.

Contudo, a empresa não respondeu e não aceita negociar o caderno reivindicativo, nomeadamente o acordo de empresa, que os trabalhadores dizem não estar a ser cumprido.

A greve prolonga-se até dia 01 de junho, inclusive.

A Secil é detida pela Semapa, 'holding' que tem como acionista maioritária a família Queiroz Pereira.

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