'Procuradora' ganha primeira batalha, mas Jornal da TVI vence a guerra

O novo espaço de comentário na SIC foi emitido quando na TVI era transmitida a reportagem de Ana Leal. Uma luta que a "Procuradora" ganhou, mas foi o Jornal das 8, da estação de Queluz de Baixo que terminou com melhor média no horário
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Manuela Moura Guedes estreou-se a ganhar no Jornal da Noite da SIC, esta segunda-feira, 8 de outubro. Um embate em pleno pequeno ecrã e no qual não se cruzou com Miguel Sousa Tavares, na TVI. A luta da "Procuradora" de Carnaxide foi feita diretamente com a reportagem de Ana Leal, exibida no canal de Queluz de Baixo, mas a distância que as separou foi, por vezes, estreita

Às 21.02 horas, Moura Guedes começava a analisar o país e contava com um milhão e 261 mil espectadores. Do outro lado, Leal somava um milhão e 63 mil pessoas sintonizadas.

Cerca de 17 minutos depois do arranque do novo comentário, Rodrigo Guedes de Carvalho marcava encontro com Manuela Moura Guedes para a semana seguinte diante de um público composto por um milhão e 170 mil. Um decréscimo, segundo apontam os dados totais do dia da Comissão de Análise de Estudos de Meios. Durante aquele período de comentário, a procuradora teve dois picos, ambos abaixo dos valores com que começou. Se um milhão e 205 mil e 500 mil espectadores escutavam 'Manela' quando ela falava de CR7 e da alegada traição, esse valor subia para o milhão e 218 mil quando o assunto chegou a Tancos.

'Jornal das 8' vence no horário

E se Manuela Moura Guedes ganhou, em noite de estreia, a batalha direta, Queluz de Baixo venceu esta guerra porque o Jornal das 8 terminava com melhor média no horário, 987 mil para a SIC vs um milhão e 31 mil para a TVI.

Mas, também neste capítulo, há detalhes a analisar. O Jornal da Noite da SIC, que começou com menos 300 mil espectadores do que a TVI, acabou com melhor resultado do que o rival: o bloco noticioso de Carnaxide despedia-se, às 21.23 horas, de um milhão e 136 mil pessoas, já o noticiário conduzido por Pedro Pinto registava, às 21.26 horas, menos cerca de 30 mil espectadores (1.107 mil).

Num modelo completamente diferente, Miguel Sousa Tavares foi entrando em direto para analisar os acontecimentos e a atualidade. E se às 20.01 horas, o comentador e novo editor do noticiário de Queluz de Baixo começava por olhar para a vitória de Jair Bolsonaro na primeira volta das presidenciais brasileiras diante de 905.600 pessoas, regressava 25 minutos depois para falar da polémica em torno de Cristiano Ronaldo, somando 1milhão e 124 mil espectadores. Voltava cerca de um hora depois para, entre outros temas, abordar os 20 anos sobre o Nobel da Literatura atribuído a José Saramago. E se, a essa hora, eram um milhão e 49 mil pessoas ligadas, três minutos depois o auditório já era maior em 113 mil pessoas.

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