Procurador pede quatro anos e meio de prisão para ex-chefe do FMI

Rodrigo Rato está a ser investigado por um escândalo de despesas na altura em que estava na presidência da Caja Madrid e do Bankia.
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O procurador anticorrupção pede a condenação a quatro anos e meio de prisão e o pagamento de uma indemnização de 2,69 milhões de euros ao antigo diretor do Fundo Monetário Internacional e ex-ministro da Economia espanhol, Rodrigo Rato. O ministério público pede uma pena ainda maior - seis anos de prisão e 9,34 milhões de indemnização - para o seu antecessor no cargo de presidente da Caja Madrid, que deu lugar mais tarde ao Bankia, Miquel Blesa.

Em causa está o escândalo das "tarjetas black", os cartões de crédito que os executivos destas entidades financeiras tinham direito e com os quais fizeram gastos pessoais de milhares de euros entre 2003 e 2012 sem declarar ao fisco. O Bankia viria a ser resgatado com 22 424 milhões de euros de fundos públicos.

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No total, 66 antigos executivos dos bancos são acusados do crime de apropriação indevida pelo uso das chamadas "tarjetas black".

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