Problemas de saúde no Paquistão

O número de nados-mortos continua a ser escandaloso e "indigno" no Paquistão, escreve um médico no diário <a href="http://www.dawn.com/" target="_blank">Dawn</a>.
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Naveed Iqbal, médico paquistanês actualmente no Reino Unido, estabelece uma comparação entre este país e o seu, pondo em destaque o facto de que aquilo que for feito num poderá ser aproveitado no outro. Isto porque o Reino Unido Tem "uma das taxas mais elevadas de nados-mortos entre os países desenvolvidos".

"No Reino Unido, procura-se investigar as causas destas elevadas taxas de nados-mortos. Segue-se a elaboração de políticas e sua aplicação prática."

No Paquistão, algo diferente ocorre, escreve Iqbal. E dá como exemplo a necessidade de criar um serviço de ginecologia e obstetrícia numa pequena cidade. Até aí, os partos eram realizados por uma "dai", parteira tradicional sem formação clínica.

"Conseguiu-se contratar uma obstetra, mas acabou por abandonar as funções pouco depois". A causa é que, "por motivos económicos e falta de outros apoios", entendeu ser impossível desempenhar as suas funções.

"A forma como o problema é encarado no Reino Unido e no Paquistão revela porque é que este país continua a apresentar tão elevado número de nados-mortos", conclui o médico

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