Prisão preventiva para ex-presidente da Câmara de Montalegre

O Tribunal de Instrução Criminal do Porto decidiu que Orlando Alves fique em prisão preventiva sendo ele o arguido com a medida de coação mais gravosa. David Teixeira e o chefe de gabinete da divisão de obras municipais saíram em liberdade.
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O presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, ficou esta segunda-feira em prisão preventiva no âmbito das investigações da operação Alquimia, após decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, sendo o único com a medida de coação mais gravosa.

De acordo com um comunicado do Juízo de Instrução Criminal do Porto, os restantes arguidos do processo - o vice-presidente David Teixeira e o chefe de gabinete da divisão de obras municipais - saíram em liberdade.

David Teixeira terá de pagar uma caução de 100 mil euros, fica suspenso de funções públicas e tem a "obrigação de não permanecer, ou não permanecer sem autorização, no concelho de Montalegre".

Orlando Alves, David Teixeira e ainda o chefe de gabinete da divisão de obras municipais foram detidos na quinta-feira pela PJ por estarem indiciados dos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio.

Em comunicado divulgado na quinta-feira, a PJ explicou que a investigação versa sobre "um volume global de procedimentos de contratação pública, no período de 2014 a 2022, suspeitos de viciação para benefício de determinados operadores económicos, num valor que ascende a 20 milhões de euros".

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