Príncipes e Rajoy no funeral das vítimas de Compostela
A cerimónia será oficializada pelo arcebispo de Santiago de Compostela, Julián Barrio, contando ainda com a presença de vários membros do Governo e presidentes das comunidades autónomas, assim como outros representantes políticos. Alfredo Pérez Rubalcaba representará o PSOE.
A cerimónia será transmitida em direto pela TVE.
O palácio da Moncloa enviou um comunicado a explicar que se trata de um funeral oficial e não de Estado, que se celebra apenas em memória de chefes de Estado ou vítimas de atentados terroristas. A cerimónia será semelhante à celebrada na catedral de La Almudena, em Madrid, em setembro de 2008, em memória das 154 vítimas do acidente aéreo da Spanair, em Barajas.
O funeral oficial ocorre um dia depois de o maquinista do comboio, Francisco José Garzón, ter sido ouvido por um juiz. Tendo admitido "negligência", foi deixado em liberdade condicional, sujeito a apresentações semanais.
O comboio descarrilou por volta das 19.30 de quarta-feira, à entrada da estação de Santiago de Compostela, numa zona em que a velocidade máxima permitida era de 80 km por hora. O comboio circulava a 190 km/h.