Teria sido como num conto de fadas: uma bela e jovem princesa casava-se com o namorado de longa data, um "príncipe encantado", que ganhava em aparência o que não tinha em títulos. O noivado foi anunciado oficialmente pela casa real da Suécia e Madalena ter-se-ia casado com o advogado sueco Jonas Bergstrom caso não se tivesse tornado público que o futuro príncipe tinha traído a noiva. .A notícia caiu como uma bomba. Madalena e Jonas Bergstrom deveriam casar-se em 2010 mas a descoberta de que o jovem, então com 31 anos, tinha traído a filha mais nova do rei Gustavo e da rainha Sílvia com uma estudante de artes e jogadora de andebola durante uma viagem a uma estância de esqui foram suficientes para adiar o enlace e depois cancelá-lo. "Ele seguiu-me de taxi até ao hotel às 04.00 da manhã", disse a atleta na altura, garantindo que não sabia tratar-se do noivo de Madalena. .A princesa e Jonas viviam juntos em Estocolmo e o caso envolveu a própria família real. A rainha Silvia foi uma das primeiras a vir a público garantir que o casamento já não aconteceria em 2010, como previsto. A casa real negou inicialmente os acontecimentos, depois Madalena surgiu sem o anel de noivado e entretanto foi tornado público que se mudava para Nova Iorque para trabalhar na Fundação World Childhood, fundada pela mãe, e que o noivado estava cancelado. .Os acontecimentos afastaram Madalena de Estocolomo e da agenda oficial da casa real. Regressou para o casamento da irmã, Victoria, com Daniel Westling, em junho de 2010 e apenas em ocasiões muito importantes para o país. "O que passei foi privado, e o facto de se ter sabido fez com que fosse um período muito difícil na minha vida", confessou a princesa em 2010 a AFP. .Madalena cruzou-se com o ex-namorado em público pela primeira vez em 2011, já ao lado de Christopher O'Neill, que conheceu em Nova Iorque, no casamento do casal que a tinha apresentado a Jonas Bergstrom.