"As nossas associações estão ativas e nada têm a ver com gente que anuncia greve de sangue. Se houvesse falta de sangue haveria pessoas a morrer. Consideramos isso um ato criminoso", afirmou o presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS)..Joaquim Moreira Alves assegurou que a maioria das associações não aderiu a este protesto promovido por "meia dúzia" e como exemplo referiu que "as duas maiores associações, que são as de Mafra e de Torres Vedras, estão a trabalhar em pleno"..A mesma ideia tem Gracinda Sousa do conselho diretivo do Instituto Português do Sangue (IPS) que acredita que a maior parte das associações e dos dadores, porque muitos deles não estão ligados a qualquer grupo, "demarca-se deste boicote".."O impacto que possa ter não será crítico. Poderá haver alguma redução, não sabemos o impacto real, mas não será crítico. O boicote tem a duração prevista de 15 dias, mas o que posso dizer é que no dia 01 as pessoas agendadas para as sessões de colheita nos três centros regionais [Lisboa, Porto e Coimbra] de recolha de sangue do IPS compareceram", afirmou..De qualquer forma, lembra que existe um programa de reserva de sangue para eventuais catástrofes e que serviria perfeitamente para suprir faltas que pudessem decorrer de um impacto mais significativo deste movimento..A Associação de dadores de sangue de Viana do Castelo anunciou que algumas associações iriam suspender a partir de quarta-feira e durante 15 dias as colheitas previstas, em protesto contra o fim da isenção de pagamento de taxas moderadoras.