Primeiro dia após o fecho da urgência decorreu sem protestos

O primeiro dia do Hospital D. Estefânia após o encerramento da urgência da maternidade decorreu sem protestos, com pouco movimento de grávidas e com a administração a garantir todas as condições de qualidade assistencial nas outras valências médicas.
Publicado a
Atualizado a

A partir de hoje, a Maternidade Alfredo da Costa passa a assegurar os partos de urgência externa que até agora eram feitos no Hospital Magalhães Coutinho (Estefânia), contando para isso com equipas de médicos e enfermeiros deslocadas das urgências do D. Estefânia.

A primeira manhã decorreu calma e dentro da normalidade, com a maioria das entradas no hospital a serem feitas por pais na companhia de filhos para consultas ou urgências de pediatria.

O número de grávidas a passar pelos portões do hospital foi muito escasso e por motivo de consulta, que continua a ser assegurada naquela unidade de saúde.

Flávia Celestino, grávida de oito meses, lamentou esta alteração do local do parto, de que já tinha tido conhecimento, embora sem lhe ter sido justificada a razão.

"Tenho pena. É a minha primeira gravidez e tenho sido muito bem acompanhada aqui. Gostava de fazer aqui o parto, com os mesmos médicos", afirmou.

Mas para esta grávida, que reconhece que este hospital lhe dá mais jeito por ficar mais perto de casa, a principal questão é mesmo a equipa profissional.

"Se na Maternidade Alfredo da Costa for acompanhada pelos mesmos médicos que me seguem aqui sinto-me mais segura", afirmou.

Neuza Brito, grávida de 34 semanas, também considerou "uma parvoíce" a mudança de local dos partos de urgência, sobretudo para mulheres que são seguidas durante toda a gravidez naquele hospital.

Essa não é contudo a situação desta grávida, que vai ter o seu filho no Hospital D. Estefânia, onde tem já cesariana marcada, por estar a ser seguida nas consultas de gravidez de alto risco.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt