Primeira-ministra tailandesa sabe amanhã o seu futuro
Hoje, Yingluck garantiu estar inocente diante do Tribunal que a acusa de abuso de poder. "Nego as acusações. Não violei qualquer lei", afirmou Yingluck, suspeita de ter demitido um alto funcionário de forma desadequada.
O caso refere-se a Thawil Pliensri, transferido do cargo de patrão do Conselho de Segurança Nacional após a chegada ao poder de Yingluck, em 2011, e que foi reintegrado por ordem do tribunal administrativo. Baseados nesta decisão, um grupo de senadores, afirmando que a transferência inicial beneficiou o partido Puea Thai, no poder, apresentou um recurso no Tribunal Constitucional.
Este anunciou hoje que tomará uma decisão dentro de 24 horas.
Os partidário do poder acusam a justiça de estar a favorecer os opositores da primeira-ministra, que se preparam, segundo eles, a derrubá-la com "um golpe judicial".
Uma eventual destituição de Yingluck pode levar às ruas os Camisas Vermelhas, partidários da primeira-ministra e do seu irmão Thaksin Shinawatra, antigo chefe do Governo, no exílio desde que foi derrubado por um golpe de Estado em 2006.