Presidente do Nacional admite despedimento coletivo

Clube madeirense caiu para a II Liga e o presidente Rui Alves diz que ou os jogadores aceitam reduzir os salários ou poderá ter de avançar para um despedimento coletivo.
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A descida do Nacional à II Liga pode ter custos muito altos para o clube madeirense. Em declarações à RTP Madeira, Rui Alves, presidente do emblema nacionalista, admitiu um cenário de despedimento coletivo caso os futebolistas que atualmente compõem o plantel não aceitem uma redução dos respetivos salários.

"Não há outra solução a não ser baixar salários. Há muitos jogadores com contrato que têm de decidir essa questão. Estamos a lutar pela sobrevivência e pela sustentabilidade da instituição e o despedimento coletivo está em cima da mesa", referiu Rui Alves, que justificou o fracasso da época 2018/19 com "jogadores sobrevalorizados, falta de qualidade do grupo de trabalho e uma onda de lesões", mas que assumiu que o principal responsável foi ele.

Esta tarde, os sócios do Nacional vão reunir-se em Assembleia Geral para aprovar as contas e discutir o que será o futuro do clube a partir de agora.

A equipa madeirense terminou o campeonato na penúltima posição e foi a defesa mais batida do campeonato, com um total de 73 golos sofridos.

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