Presidente da RTP nega que venda de terrenos de emissor de onda curta tape dívida

O presidente do conselho de administração da RTP negou hoje que a venda dos terrenos do emissor de onda curta da empresa tape a dívida da empresa, contrariando o que havia dito o provedor do Ouvinte das rádios da empresa.
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"Isso é uma enormidade", disse Guilherme Costa aos jornalistas, declarando que acreditar que um terreno em Pegões "possa valer algo próximo dos 500 milhões de euros", valor dos capitais negativos da RTP, representa uma "visão desajustada" da realidade.

O gestor falava aos jornalistas depois de ter sido ouvido na Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação a propósito da suspensão temporária das emissões de onda curta na RDP Internacional.

Antes, o provedor do Ouvinte das antenas da RTP, Mário Figueiredo, disse que uma eventual alienação dos terrenos onde se situa o emissor de onda curta "é bem capaz, se houver interesses imobiliários, de tapar o buraco" financeiro do grupo RTP.

"É natural que chegue para compensar o passivo todo. Daí que se compreende que o interesse económico se sobreponha e vá para além dos interesses políticos e da comunidade portuguesa de emigrantes", declarou Mário Figueiredo na mesma comissão parlamentar.

O emissor de onda curta situa-se próximo de Pegões, freguesia do concelho do Montijo.

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