Presidente da Guiné Equatorial no funeral de Suárez
"Teodoro Obiang aceitou o convite efetuado pelo Governo espanhol, com o qual a Guiné Equatorial mantém fortes relações diplomáticas, de modo a prestar pessoalmente a sua última homenagem ao homem que foi figura-chave na transição de Espanha para a democracia", adiantou a mesma fonte à Lusa.
A adesão da Guiné Equatorial à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) deverá ser formalizada em julho, na cimeira de chefes de Estado, em Díli.
O funeral de Estado em memória do primeiro chefe de Governo da era pós-Franco, falecido a 23 de março, aos 81 anos, realiza-se hoje na Catedral de la Almudena, em Madrid, cinco dias depois das exéquias privadas em Ávila, sua cidade natal.
A cerimónia, que se iniciará pelas 19:00 na Catedral de Santa María la Real de la Almudena, contará com a presença da família real espanhola, das altas autoridades do Estado, da família Suárez e de representantes de diversos setores da sociedade.
O Estado português será representado pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, que viaja para a capital espanhola hoje à tarde, disse à Lusa fonte do seu gabinete.
Adolfo Suárez, considerado o artífice da democracia em Espanha, chefiou o primeiro governo após a ditadura do general Francisco Franco, tendo, nos primeiros 11 meses em que esteve no poder, aprovado a lei da amnistia, legalizado partidos e sindicatos e convocado eleições livres em 1977, que venceu legitimamente.