Presidente da Câmara do Porto acusa empresas públicas de falta de transparência

Encerramento de 13 balcões da Caixa Geral de Depósitos no centro das acusações
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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira acusou esta terça-feira, durante a reunião pública do executivo, as empresas públicas de falta de transparência, sublinhando que não dispõe de qualquer "conceito estratégico" na sua gestão.

Rui Moreira afirmou ainda que estas empresas "passam a ser irrelevantes e assim confundem-se com as empresas privadas". Quando confrontado pelo vereador da CDU sobre o encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na da praça da Liberdade, o autarca considerou o que está a acontecer como "um instrumento do centralismo", em que a CGD se aproxima cada vez mais de um banco privado.

Rui Moreira acusa ainda os "sucessivos governos" de falharem ao tentar explicar a estratégia para estas empresas e apenas se preocuparem em "mudar os gestores".

Desde 2012 já foram fechadas 13 das das 35 agências existentes no concelho, o que para o comunista Pedro Carvalho, "afeta a população".

Em maio do ano passado, o PCP já tinha denunciado o encerramento de 12 balcões da CGD e afirmou pretender confrontar o Governo com estas decisões.

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