Em Portugal, o peso dos contratos mais precários, com um ano ou menos de duração, valia 90% do emprego temporário em 2017, o maior registo num grupo de 18 países, indica um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), publicado esta quarta-feira. Portugal ultrapassa assim Espanha e Holanda na incidência dos contratos de duração muito curta..Já os vínculos de emprego com seis meses de duração ou menos valiam quase metade do emprego temporário, colocando o país a meio da tabela. Aqui, Espanha e Croácia lideram, com cerca de 60% de incidência deste tipo de contratação..Estes são alguns resultados do estudo anual da OIT intitulado Panorama Mundial e Social do Emprego, que avalia as tendências das formas de emprego decentes ou dignas em todo o globo. Fonte: OIT.Numa avaliação mais geral, a Organização diz que tem novos dados globais que "apontam para algum progresso, mas acima de tudo revelam a persistência défices significativos de trabalho decente"..Assim, diz o estudo, atualmente o maior desafio dos mercados de trabalho a nível global "é a qualidade do emprego", um mundo onde "milhões de pessoas continuam a ser obrigadas a aceitar um emprego que não corresponde ao padrão de trabalho digno"..(em atualização).Leia mais em www.dinheirovivo.pt