Em junho de 1998, 50,9% das pessoas que foram votar responderam "Não" à pergunta: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?".Na sequência deste resultado o DN colocou nas bancas uma primeira página dominada por um ponto de interrogação com a seguinte frase: "E agora, senhores deputados.".A acompanhar esta escolha de manchete estava o seguinte texto: "Cinco milhões e setecentos mil eleitores não votaram no primeiro referendo da democracia portuguesa. A conjugação do elevado número de abstencionistas com a vitória tangencial do "Não" deixa em situação melindrosa os apoiantes do projeto de despenalização do aborto na Assembleia da República. PSD e PP querem que o processo legislativo pare, os socialistas reúnem o grupo parlamentar para analisar a situação e o PCP vai fazer o mesmo, embora prometa 'não desistir de uma luta justa'. Esta semana tudo se deverá esclarecer.".No interior o jornal tinha 17 páginas dedicada ao tema que teve como resultado final do referente: "Não" - 50,9%; "Sim" - 49,1%; "Abstenção" - 68%; "Brancos e Nulo"- 1,7%..Depois deste chumbo, a despenalização do aborto só voltou a ser motivo de referendo em 2007 - a 11 de fevereiro. Nesse dia a pergunta foi: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"..E os resultados do total de 3.8 milhões de votos foi: "Sim" - 59,25%; "Não" - 40,75%; "Brancos ou nulos" - 1,92%.
Em junho de 1998, 50,9% das pessoas que foram votar responderam "Não" à pergunta: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas 10 primeiras semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?".Na sequência deste resultado o DN colocou nas bancas uma primeira página dominada por um ponto de interrogação com a seguinte frase: "E agora, senhores deputados.".A acompanhar esta escolha de manchete estava o seguinte texto: "Cinco milhões e setecentos mil eleitores não votaram no primeiro referendo da democracia portuguesa. A conjugação do elevado número de abstencionistas com a vitória tangencial do "Não" deixa em situação melindrosa os apoiantes do projeto de despenalização do aborto na Assembleia da República. PSD e PP querem que o processo legislativo pare, os socialistas reúnem o grupo parlamentar para analisar a situação e o PCP vai fazer o mesmo, embora prometa 'não desistir de uma luta justa'. Esta semana tudo se deverá esclarecer.".No interior o jornal tinha 17 páginas dedicada ao tema que teve como resultado final do referente: "Não" - 50,9%; "Sim" - 49,1%; "Abstenção" - 68%; "Brancos e Nulo"- 1,7%..Depois deste chumbo, a despenalização do aborto só voltou a ser motivo de referendo em 2007 - a 11 de fevereiro. Nesse dia a pergunta foi: "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"..E os resultados do total de 3.8 milhões de votos foi: "Sim" - 59,25%; "Não" - 40,75%; "Brancos ou nulos" - 1,92%.