Portugueses desenvolvem remédio para o cancro

Após a aprovação pelas autoridades, a Luzitin, empresa farmacêutica portuguesa, iniciou um ensaio clínico com um novo medicamento com elevado potencial no tratamento de diversos tipos de cancro.
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Em comunicado, a farmacêutica revela que o primeiro ensaio será em doentes com cancro avançado da cabeça e pescoço e está a ser coordenado por médicos do IPO-Porto Lúcio Lara Santos e Eurico Monteiro.

O medicamento, com nome de código LUZ11, é o primeiro medicamento oncológico português a atingir a fase de ensaios clínicos e deverá chegar ao mercado dentro de quatro anos. "A investigação de LUZ11 e do sistema de irradiação laser que o acompanha tem sido possível graças ao contributo de equipas capazes e motivadas e à colaboração de várias entidades, de que se destacam a Bluepharma, a Universidade de Coimbra e a Portugal Ventures", explica Sérgio Simões, Presidente da Luzitin, no comunicado.

O tratamento é feito através da terapia fotodinâmica. Consiste na administração de um medicamento ativável pela luz, seguida da sua fotoativação apenas no local do tumor. A fotoativação é feita através de uma luz laser. "Trata-se de um marco muito importante na história da empresa, e certamente também da indústria farmacêutica portuguesa. E um exemplo de que vale a pena sonhar e persistir", refere Sérgio Simões.

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