Portuguesas criam rede para apoiar investigadoras de países lusófonos
Ano e meio depois da ideia inicial e de muitas conversas para cá e para lá, a Mulheres STrop - Rede Lusófona de Mulheres nas Ciências da Saúde Tropical está agora prestes a arrancar. A iniciativa é de um grupo de investigadoras do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) e o objetivo é apoiar as cientistas em início de carreira nos países africanos lusófonos, através de ações de formação, troca de experiências, divulgação de linhas de financiamento internacional ou ainda o desenvolvimento de projetos de investigação conjuntos e a publicação de artigos científicos.
A meta da rede é também a promoção da própria ciência naqueles países, onde as mulheres estão a emergir em maior número na ciência, tal como tem acontecido nas últimas décadas, aliás, em Portugal, como foi divulgado há dias num relatório da OCDE.
"Vamos fazer o lançamento oficial da rede em Lisboa, durante o 3º Congresso Nacional de Medicina Tropical e 1º Congresso Lusófono de Doenças Transmitidas por Vetores, a 20 e 21 de abril", adianta ao DN a especialista em parasitologia e professora do IHMT Isabel Maurício, que é coordenadora da iniciativa. "Aproveitaremos a presença das cientistas dos países africanos em Lisboa para fazer também a primeira a reunião de trabalho da nossa rede", explica Isabel Maurício.
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