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Portugal teme impacto do acordo entre Airbus e Bombardier
Parceria em aviões até 150 lugares pode ameaçar a Embraer, líder de mercado no setor, que emprega em Portugal, centenas de pessoas.
Foi o burburinho de fundo que imperou nos AED Days, o evento anual do cluster português da aeronáutica, espaço e defesa (AED), que aconteceu entre quarta e sexta-feira em Oeiras. Os profissionais do setor temem o impacto no país do acordo entre a Airbus e a canadiana Bombardier. A empresa francesa quer entrar, com uma participação maioritária, no programa de construção de aviões CSeries da companhia do Canadá, principais concorrentes das aeronaves E-2 da brasileira Embraer, líder de mercado no setor de aparelhos até 150 lugares e com fábricas em Portugal. A transação, que ainda necessita da aprovação das entidades reguladoras competentes, deverá ficar concluída em 2018.