Portugal sugere que UE defina em janeiro plano de ação da energia oceânica

O Governo português sugeriu hoje à Comissão Europeia que realize já em janeiro uma reunião informal para definir um plano de ação da energia oceânica, argumentando que "a iniciativa apenas de um país é insuficiente".
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Intervindo num Conselho de Energia da União Europeia -- imediatamente após ter participado na "maratona" negocial para fixar as possibilidades de pesca para 2019 -, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, sublinhou a "contribuição proativa" de Portugal, "um dos maiores estados costeiros europeus", para "o desígnio energético sustentável europeu".

"As energias renováveis oceânicas poderão produzir 25% da eletricidade consumida anualmente em Portugal e reduzir 32% das emissões de CO2. Para concretizar a nossa Estratégia até 2020, está a ser desenvolvido o 'Windfloat Atlantic', o maior parque eólico flutuante, em águas profundas, do mundo, com capacidade total instalada de 25 megawatts, o suficiente para abastecer 60.000 habitantes", assinalou.

A ministra acrescentou que o objetivo "é que em 2030 as energias renováveis oceânicas criem em Portugal 1.150 milhões de euros em valor acrescentado bruto e 7.000 empregos".

"Mas a iniciativa apenas de um país é insuficiente. É desejável que seja cada vez mais global. Neste sentido, Portugal sugere que a Comissão Europeia realize já em janeiro uma reunião de trabalho informal com os 'players' dos Estados-membros com interesses nas energias renováveis oceânicas, com o objetivo de definir um Plano de Ação da energia oceânica para a União Europeia no horizonte 2030", defendeu então.

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