Porto Rico volta a tremer com sismo de magnitude de 6,5 e fica sem eletricidade

Desde 28 de dezembro que Porto Rico tem registado sismos. A governadora acionou os protocolos de segurança e os funcionários públicos não são esperados nos locais de trabalho por uma questão de segurança.
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Um sismo de magnitude 6,5 na escala de Richter foi registado esta terça-feira no sul Porto Rico, que desde o dia 28 de dezembro tem sido afetado por terramotos, um dos quais ocorreu esta segunda-feira, de magnitude de 5,8, tendo destruído casas e a atração turística Guayanilla, a "Playa Ventana", uma formação rochosa que desapareceu.

"Toda a ilha está sem energia", afirmou o diretor executivo da Autoridade da Energia Elétrica, José Ortiz, a empresa estatal que gere o serviço de eletricidade no território, após o sismo desta terça-feira. A empresa está a fazer "todos os esforços necessários para recuperar o serviço, pouco a pouco, embora o objetivo seja para normalizar a situação a partir do meio-dia" (16:00 em Lisboa).

O sismo desta terça-feira atingiu o sul da ilha a uma profundidade de 10 quilómetros, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA, não havendo relatos de mortos ou feridos.

As autoridades não emitiram um alerta de 'tsunami', contudo, o centro de informação de 'tsumani' do Pacífico avisou que há a possibilidade de "algumas ondas 'tsunami'".

Já na segunda-feira, o território foi abalado por um outro sismo, de magnitude 5,8, que destruiu cinco casas na cidade costeira de Guanica, no sudoeste, e danificou dezenas de outras.

José Ortiz esclareceu que, apesar de o terramoto de segunda-feira se ter localizado quase no mesmo ponto, o sismo desta terça-feira danificou estruturas da empresa de eletricidade.

Os protocolos de segurança foram ativados, informou a governadora de Porto Rico. Na rede social Twitter, Wanda Vázquez informou que os funcionários públicos não são esperados no trabalho por uma questão de segurança.

Na mesma rede social, têm sido partilhadas imagens da destruição que o sismo provocou. Uma mulher relata que "todas as pessoas estão assustadas e acordadas"

O presidente da Câmara de Guayanilla - onde vivem cerca de 20 mil pessoas -, disse ao canal de notícias local Notiuno que a igreja da cidade colapsou com o forte abalo. Não há relatos de vítimas.

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