Portas do metro de Lisboa reabriram às 10:00
Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), referiu que a próxima paralisação só será anulada caso o "Governo dê razões", ou seja, reponha o que tem cortado aos trabalhadores "e se o Governo não aplicar o decreto-lei 133/2013, que abre portas à privatização e retirar as normas gravosas do Orçamento de Estado (para 2014)".
"Se nada disto acontecer, a greve de quinta-feira será certamente, como esta, uma boa luta dos trabalhadores do metro", anteviu.
Quanto à adesão, a sindicalista indicou que nas áreas operacionais e nas oficinas foi "muito significativa, na ordem dos 100%".
A paragem dos trabalhadores administrativos da empresa termina às 12:30.
Na segunda-feira, o Metropolitano de Lisboa previu que pelas 10:00 o serviço estivesse normalizado em todas as linhas.
Num comunicado conjunto do metro e da CARRIS, foi anunciado o reforço do número de carreiras de autocarros que coincidem com as linhas do metropolitano.
A greve de hoje decorreu entre as 05:30 e as 09:30 para a generalidade dos trabalhadores e entre as 08:00 e as 12:30 para os trabalhadores administrativos e técnicos superiores, e deve repetir-se na quinta-feira nos mesmos moldes.