Acabaram os combates. População de Palmira regressa no sábado
Os habitantes de Palmira começam no sábado a regressar à cidade, retomada pelas forças sírias ao grupo extremista Estado Islâmico em fevereiro, informou hoje o gabinete do governador da província de Homs.
A parte residencial da cidade, próxima da célebre estação arqueológica, foi fortemente destruída pelos combates e bombardeamentos, segundo jornalistas da agência France Presse que se deslocaram ao local após a recuperação de Palmira, a 27 de fevereiro.
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"Autocarros transportando os primeiros habitantes de Palmira vão partir no sábado e os residentes começam hoje a registar os seus nomes", informou um responsável do gabinete do governador de Homs, província em que se situa a cidade.
Cerca de "45% da (parte residencial da) cidade está destruída", precisou o responsável, citado pela mesma agência, que acrescentou que a cidade foi contudo limpa das minas colocadas pelos 'jihadistas'.
Os autocarros vão partir no sábado da cidade de Homs, capital da província com o mesmo nome, com parte dos milhares de pessoas que fugiram da ofensiva do Estado Islâmico, que tomou a cidade em maio de 2015.
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Antes do início do conflito na Síria, a população de Palmira estava estimada em 50.000 a 70.000 pessoas e, durante a presença do grupo extremista, em 15.000.
A estação arqueológica, por seu lado, era visitada por mais de 150.000 turistas antes da guerra.