A população da China, país onde vive cerca de 18% da humanidade, aumentou 7,37 milhões, para 1 390 milhões de habitantes, em 2017, o segundo ano desde que a política do filho único foi abolida..Segundo os dados divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês, o país asiático registou no ano passado 17,23 milhões de nascimentos, entre os quais 51% foram segundos filhos..Durante o mesmo período, o país registou 9,86 milhões de óbitos..A proporção de segundos filhos aumentou 5% em relação a 2016, ano em que foi abolida a política de "um casal, um filho", o rígido controlo da natalidade que durava desde 1980..Pelas contas do Governo chinês, sem aquela política, a China teria atualmente 1.700 milhões de habitantes. A política foi anulada, entretanto, devido ao rápido envelhecimento demográfico..Entre os bebés nascidos no ano passado, 51,17% são rapazes e 48,83% são raparigas..A população em idade ativa, entre os 16 e 59 anos, fixou-se, no final do ano passado, em 64,9% do total..O êxodo de pessoas do campo para a cidade manteve-se, em 2017, com a população urbana a aumentar em 20,49 milhões, e uma queda de 13,12 milhões entre os residentes rurais..No final do ano passado, mais de 58% dos chineses viviam em cidades, depois de em 2011 os residentes em áreas urbanas terem ultrapassado pela primeira vez na história do país os residentes rurais..O número de pessoas empregadas fixou-se em 776,40 milhões, a maioria nas cidades..O rendimento médio anual fixou-se em 25.974 yuan (3.310 euros), um aumento de 9% em relação a 2016.