Eric Porterfield, membro da Câmara dos Representantes do Estado da Virgínia Ocidental, nos EUA, recusou pedir desculpa depois do que muitos consideraram ser comentários ofensivos para com a comunidade LGBT. Pelo contrário, continuou na mesma linha, comparando a comunidade ao Ku Klux Klan, referindo ainda que são um "grupo terrorista"..Segundo a CNN, que refere que Porterfield é conhecido por este tipo de críticas, tudo terá começado a 6 de fevereiro na discussão de uma emenda à lei sobre discriminação LGBT. Enquanto a proposta pretendia incluir a comunidade LGBT como protegida aos olhos do Human Rights Act (lei de direitos humanos), o político de 44 anos chamou-lhe "intolerante" e "discriminatória"..O Charleston Gazette-Mail, jornal local, referiu ainda que o representante defendeu que "a comunidade LGBT é o grupo mais socialista do país. Não protegem gays. Existem muitos gays que são perseguidos se não alinharem na ideologia social"..E se as críticas não se fizeram esperar do lado do Partido Democrata, que pediu a sua demissão, os republicanos, dos quais faz parte Eric Porterfield, afirmaram que os comentários são "inaceitáveis e não têm lugar nos EUA"..Porterfield, que é pastor batista e ficou totalmente cego em 2006 depois de uma altercação, reagiu às críticas com um telefonema para o Charleston Gazette-Mail, em que chama "monstros brutais" aos seus críticos, referindo ainda que a comunidade LGBT é um "grupo terrorista". "São a versão moderna do Ku Klux Klan, sem capuzes mas com ódio", frisou..Poucos dias depois, numa entrevista à televisão local WVVA, Eric Porterfield, usando um boné MAGA ("Make America Great Again", um slogan de Donald Trump), explicou o que faria se o seu filho e a sua filha fossem gays.."Tratava da minha filha primeiro. Levava-a à pedicure, depois a arranjar as unhas, e via se ela sabia nadar. Se fosse o meu filho, provavelmente levava-o à caça, à pesca, e então via se ele sabia nadar. Só queria ter a certeza que eles sabiam nadar", explicou.