"Naquele dia [terça-feira], não houve nenhuma operação no local ligada à fiscalização da amêijoa nem nenhuma fiscalização a embarcações. Houve, sim, uma lancha da Polícia Marítima que saiu de Lisboa, dirigiu-se ao cais de Alcochete para tratar de um assunto, tendo regressado sem se ter apercebido de nada. Só depois é que foi recebido o pedido de apoio", adiantou, à agência Lusa, fonte das Relações Públicas da Marinha..Familiares e amigos do homem desaparecido têm criticado a atuação das autoridades e acusam a Polícia Marítima de "perseguir" o mariscador que, segundo eles, terá sido atingido pelo hélice do próprio barco quando tentava fugir da Polícia Marítima..A mesma fonte adiantou ainda que até ao momento não foi aberto qualquer inquérito para averiguar as circunstâncias do acidente que terá provocado a morte de Fernando Farinha, advogado e mergulhador de 44 anos..O alerta foi dado às 20:00 de terça-feira. O acidente ocorreu à entrada do canal do rio Tejo, em Alcochete, quando o homem fazia mergulho na companhia de outro, que foi resgatado. .As buscas foram retomadas esta manhã, cerca das 08:00, com a presença de um helicóptero EH-101 da Força Aérea, uma embarcação semi-rígida com mergulhadores forenses, duas lanchas e uma moto, meios da PM. Estão também envolvidos um bote e uma lancha dos bombeiros voluntários de Alcochete.