Polícia dispara contra carro que abalroou veículo da embaixadora ucraniana em Londres
Um homem foi detido esta manhã junto à embaixada da Ucrânia em Londres, depois de alegadamente ter lançado de propósito o seu carro contra o veículo oficial da embaixadora Natalia Galibarenko que estava estacionado à porta. A polícia britânica foi chamada ao local e disparou vários tiros contra o carro do suspeito, um homem na casa dos 40 anos. O incidente não está a ser investigado como terrorismo, segundo a Polícia Metropolitana.
"Cerca das 10.00 de sábado 13 de abril, o veículo oficial da embaixadora da Ucrânia no Reino Unido foi deliberadamente abalroado quando estava estacionado diante do edifício da Embaixada da Ucrânia", segundo um comunicado publicado no site da embaixada. O edifício fica em Holland Park, na zona de Kensington.
"A polícia foi chamada de imediato e o veículo do suspeito bloqueado. Contudo, apesar das ações da polícia, o atacante atingiu novamente o carro da embaixadora. Em resposta, a polícia foi forçada a disparar contra o veículo do atacante. O responsável foi detido e levado para a esquadra da polícia", de acordo com o texto da embaixada, segundo o qual não houve feridos entre os funcionários.
Em comunicado, a Política Metropolitana diz ter sido chamada às "8.30" depois de "um carro ter colidido com vários veículos estacionados próximo da embaixada ucraniana" e que "agentes armados e desarmados foram destacados para o incidente". À chegada, o veículo tentou atingir os agentes, segundo a mesma fonte, pelo que foram disparados tiros. Foi ainda usado um Taser. "O veículo foi parado e um homem, na casa dos 40 anos, foi detido", tendo sido levado ao hospital só por percaução, já não ficou ferido.
O caso já está a ser investigado pela polícia. "Como é procedimento padrão, uma investigação está em andamento em relação ao disparo de arma de fogo policial durante o incidente. Enquanto isso acontece, gostaria de prestar homenagem aos polícias envolvidos, que responderam rapidamente a este incidente e se colocaram em perigo, como fazem, todos os dias, para manter as pessoas de Londres em segurança", segundo o superintendente-chefe Andy Walker, citado no comunicado da Scotland Yard.