Plataforma de apoio aos refugiados disponível para acolher ucranianos

A Plataforma de Apoio aos Refugiados,, cuja coordenação pertence ao Serviço Jesuíta aos Refugiados, disponibilizou-se para o acolhimento de ucranianos. Pedem à UE que se implementem vistos e criem "corredores humanitário, de forma a poupar vidas".
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O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS Portugal) e a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) apelam "às instituições da União Europeia para que apoiem rapidamente os estados-membros na definição de uma estratégia comum de acolhimento, de forma a responder adequadamente à situação de emergência humanitária na Ucrânia", referem em nota enviada às redações.

Dentro dessa estratégia de acolhimento, consideram fundamental que se implementem vistos e criem "corredores humanitários, de forma a poupar tantas vidas quanto possível".

O JRS Portugal e a PAR manifestam a sua ​​​​solidariedade para com os cidadãos ucranianos e apelam "a uma resolução pacífica deste conflito". Acrescentam que as "as maiores vítimas são civis, homens, mulheres e crianças inocente" e não se pode ignorar o seu sofrimento, "nem tampouco aceitar que interesses económicos e territoriais se sobreponham à sua dignidade humana".

"Todos nós temos um papel essencial na criação de condições de acolhimento em Portugal. A resposta portuguesa à crise humanitária do Afeganistão provou que, quando a sociedade civil e o governo se unem, centenas de vidas podem ser salvas. Não tenho dúvidas que, uma vez mais, honraremos os nossos valores, os nossos princípios e a nossa história", sublinha André Costa Jorge, diretor-geral do JRS e coordenador da PAR.

Elogiam o governo português a decisão de flexibilizar a emissão de vistos a cidadãos ucranianos que pretendam procurar proteção internacional em Portugal.

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