PHarol nega informações sobre processo a ex-administradores

Telecom Acionistas decidem hoje se processam ou não Bava e Granadeiro, entre outros ex-administradores, por causa de aplicações no GES
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Um grupo de acionistas da PHarol, entre os quais antigos administradores da PT SGPS, solicitaram a divulgação da informação que levou a empresa a chamar hoje os acionistas a decidir se querem ou não processar ex-administradores com responsabilidades nas aplicações financeiras feitas no Grupo Espírito Santo (GES). A PHarol negou essa informação, mesmo depois de a CMVM ter intercedido junto da sociedade para que a mesma fosse disponibilizada antes da reunião magna, apurou o DN/Dinheiro Vivo. Só hoje é que os acionistas vão poder ter acesso a essa documentação. Até ao fecho desta edição, não foi possível obter um comentário da PHarol. Contactada, a CMVM não quis comentar.

Hoje, a partir das 15.00, os acionistas da PHarol, antiga PT SGPS, vão decidir se querem processar ex-administradores pelas aplicações feitas no GES, entre as quais os 897 milhões de euros na Rioforte, cujo default, há um ano, teve um profundo impacto no processo de fusão em curso com a brasileira Oi e levou a uma brutal desvalorização da empresa em Bolsa.

Mas para um grupo de acionistas há informação relevante da qual foram privados e que deveria ter sido atempadamente divulgada ao mercado. De outro modo, argumentam, o que hoje está a ser pedido é que "seja passado um cheque em branco ao conselho de administração da sociedade para que possa intentar judicialmente ações com fundamentos que apenas serão do conhecimento do conselho de administração da sociedade", pode-se ler na carta enviada a 23 de julho à PHarol e à CMVM e à qual o DN/Dinheiro Vivo teve acesso.

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