Os processos judiciais mais importantes do país, que até há pouco tempo estavam guardados na garagem da Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, passaram para uma sala no rés-do-chão que era a antiga biblioteca do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e são vigiados 24 horas por dia, depois de a Procuradora-Geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, ter contratado os serviços de seguranças privados..Estas são algumas das conclusões apresentadas por Amadeu Guerra, diretor do DCIAP - que investiga a alta finança, a criminalidade organizada e, atualmente, José Sócrates por suspeitas de corrupção - num balanço feito, relativo aos primeiros oito meses do ano passado, e que surge depois da auditoria realizada em 2013 pelos inspetores do Ministério Público (MP), que arrasaram o departamento pela falta de segurança, de organização e pelas más condições de trabalho..Na auditoria - datada de 28 de março de 2014 mas relativa a 2013 - era apontada a deficiente segurança do edifício. "Verificámos das primeiras vezes que entrámos no edifício pela portaria que os funcionários não registam as pessoas que lá entram e nem sequer pedem a respetiva identificação"..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN