Embora Pinto Monteiro não tenha ainda transmitido a sua decisão definitiva sobre uma eventual reabertura do inquérito ao presidente da Câmara Municipal de Braga, o PGR expressou ao CSMP, na reunião hoje realizada, que, tecnicamente, não lhe parece ser possível a reabertura do caso, precisou a fonte..Pinto Monteiro terá chegado a esta conclusão após contactos com membros do Conselho Consultivo da PGR, órgão ao qual também preside..Em finais de Junho, o PGR prometeu uma "decisão rápida" sobre o Caso Mesquita Machado, logo após analisar as conclusões do CSMP sobre a decisão do Ministério Público do Tribunal de Braga em arquivar o inquérito ao presidente da Câmara Municipal de Braga, em Novembro de 2008, por falta de provas..O inquérito do CSMP sobre as razões do arquivamento do processo contra Mesquita Machado concluiu que a investigação, relacionada com o alegado enriquecimento ilícito do autarca socialista, esteve parada demasiado tempo na Polícia Judiciária e propôs que o caso fosse reaberto..Em causa neste processo contra o presidente da Câmara Municipal de Braga estava o crime de enriquecimento ilícito..O caso foi desencadeado em 2000 pelo então vereador do CDS/PP na Câmara Miguel Brito que disse, em conferência de imprensa, que havia indícios de enriquecimento ilícito na Câmara, pedindo uma investigação policial aos rendimentos e bens do autarca e de outros membros do Executivo municipal. Na sequência da denúncia, o procurador Jorge Bravo abriu um inquérito..O caso foi arquivado em Novembro de 2008 por "falta de provas". No seguimento de notícias do "Correio da Manhã", em Fevereiro deste ano, sobre aspectos ligados ao arquivamento, o PSD/Braga pediu que o PGR esclarecesse o assunto e que o CSMP apurasse em que circunstâncias o inquérito a Mesquita Machado foi arquivado.