Mais de 76 mil pessoas contestam contratação de Barroso pelo Goldman Sachs

Petição deve ser apresentada a Juncker, Tusk e Schulz, no final de setembro
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Uma petição contra a contratação de Durão Barroso, antigo presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro português, para o cargo de presidente não executivo e consultor do Goldman Sachs International (GSI) já foi assinada por mais de 76 mil pessoas.

Alegadamente promovida por funcionários de instituições europeias, a campanha exige que sejam tomadas medidas punitivas contra o antigo político, nomeadamente o cancelamento da pensão que deve receber da União Europeia e a suspensão de todos os títulos honorários ligados à União.

A pouco menos de 74 mil assinaturas da meta final, a petição será apresentada ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, no final de setembro. Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, e Martin Schulz, líder do Parlamento Europeu, deverão receber, igualmente, cópias do documento.

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Durão Barroso foi anunciado no final de julho como o próximo presidente da GSI, tendo desde então sido alvo de múltiplas críticas. François Hollande, presidente francês, considerou a sua escolha profissional "moralmente inaceitável".

De acordo com o Financial Times, a suspensão exigida não tem qualquer fundamento legal, já que Barroso cumpriu os 18 meses do período de nojo que deve separar a transição entre os dois cargos (público e privado).

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