A sinalética está bem conseguida no Rio de Janeiro e, por vezes, é melhor seguir as indicações do que perguntar a alguém qual é o melhor caminho para ir desde um ponto até outro. Não só pela dificuldade em perceberem "o português de Portugal" como pela diversidade de opiniões quanto ao que parece ser o melhor percurso. E há sinais, mensagens e anúncios para todo o tipo de situação, seja comercial ou institucional..Pelo que se lê nos transportes e locais públicos, as autoridades brasileiras preferem ir pela via de sensibilização e prevenção do que pela da proibição.."Perigo, não insista" é a placa que antecipa a interdição em circular nas vias olímpicas. Sempre com polícia e militares a vigiar estradas, estações de autocarros e de metro e demais locais públicos e turísticos.."Não tente entrar sem camisa, descalço" é o que se pode ler em diversos sítios, conselhos que são força de lei quando se anda de metro. Também não se pode embarcar com bebidas alcoólicas. E há uma ordem incompreensível em pleno século XXI: carruagens só para mulheres às horas de ponta!!!.E, se as autoridades sanitárias avisam "doenças transmitidas por mosquitos diminuíram no Brasil, mas devemos continuar atentos", uma marca de repelente pergunta "prefere dar o seu sangue ao esporte ou aos mosquitos?" Claro que não, pensamos nós e na.direção do que o anúncio acrescenta: "Dê o seu sangue para o esporte, não para os mosquitos!".E a prevenção é sobretudo visível nos apelos para combater o crime. Seja sublinhando que 17% de energia usada da rede sem pagar significa muito a nível dos impostos. Seja no apelo à escolarização. "Uma pessoa a mais na escola, uma pessoa a menos no crime."