Pequena coruja resgatada da árvore de Natal do Rockefeller Center em Nova Iorque

A ave foi encontrada pelos trabalhadores que ajudaram a transportar o pinheiro desde Oneonta, no estado de Nova Iorque, para a cidade de Nova Iorque, numa viagem superior a 200 quilómetros.
Publicado a
Atualizado a

Uma coruja-serra-afiada está a recuperar num refúgio de vida selvagem em Nova Iorque depois de ter sido descoberta enclausurada na árvore de Natal do Rockefeller Center, conta a BBC.

A ave foi encontrada pelos trabalhadores que ajudaram a transportar o pinheiro desde Oneonta, no estado de Nova Iorque, para a cidade de Nova Iorque, numa viagem superior a 200 quilómetros. Estava escondido - porque é de um macho que se trata - entre os ramos.

"É simplesmente uma história tirada de um filme", ​​disse a diretora do Centro de Vida Selvagem Ravensbeard, Ellen Kalish, que está a cuidar da coruja.

Depois de a ave, ter sido deixada no centro de vida selvagem, a equipa de Kalish deu-lhe líquidos e ratos para comer, uma vez que a coruja não tinha comido ou bebido nada durante a viagem de três dias. "É incrível que ela não tenha sido esmagada", disse Kalish. E deu-lhe um nome à altura da aventura que vivieu: Rockefeller

A coruja foi levada ao veterinário na quarta-feira à noite para fazer análises e raios-X, e a diretora do centro diz que Rockefeller está em ótimas condições. "Até agora, está pensativa e cautelosa, muito alerta, de olhos brilhantes. E o fator fofura é simplesmente fora de série", afirmou.

Apesar de ter um tamanho diminuto, é já uma adulta, uma vez que a espécie coruja-serra-afiada normalmente cresce apenas até entre 17 a 21 centímetros de altura.

"É uma espécie muito interessante", disse Kalish, que explicou que este tipo de corujas é "muito" noturno, pelo que normalmente não é visto. Algumas migram para o sul durante o inverno, outras não.

Assim que Rockefeller recupere, a equipa do centro de vida selvagem vai devolvê-la ao habitar natural. "O nosso objetivo é libertar qualquer pássaro que possa ser solto", afirmou a diretora.

Há cerca de dois milhões de corujas desta espécie nos Estados Unidos, pelo que Rockefeller vai ficar bem se não voltar para Oneonta. "Elas encontram um novo companheiro para acasalar a cada ano e seguem com as suas vidas", explicou Kalish, que frisou que o resgaste desta pequena coruja "era uma história que precisava de ser partilhada" num ano de 2020 marcado por más notícias.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt