Penhora impede Vilaverdense de receber receita de Alvalade

Clube minhoto anunciou em comunicado que o dia de festa foi estragado pela notificação num processo intentado pela Caixa Económica do Montepio Geral no valor de 45 500 euros
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Foi o momento mais alto do Vilaverdense, equipa mais concretizadora dos campeonatos nacionais com 44 golos em 18 jogos: nunca a formação minhota tinha disputado os oitavos de final da Taça de Portugal. O clube perdeu em Alvalade e no mesmo dia em que foi goleado pelo Sporting por 4-0 recebeu uma notificação indesejada. "É uma ironia do destino", reconhecem.

"Precisamente no dia em que se preparava para defrontar o Sporting, o Vilaverdense foi notificado, na sua sede, da penhora das quantias originadas pela participação do clube na Taça de Portugal, estando, entre outros, os direitos televisivos", pode ler-se no comunicado.

Segundo o clube, o processo executivo em causa "tem o valor de 45 500 euros e foi intentado pela Caixa Económica Montepio Geral" contra um ex-presidente Manuel Leão e contra o Vilaverdense Futebol Clube. O comunicado explica que "Manuel Leão pagou as duas primeiras prestações, como se comprometera, mas deixou de pagar as restantes, estando o clube nesta situação difícil. É uma ironia do destino. O esforço e a dedicação dos atletas, sócios e dirigentes, que moveram o clube nesta participação brilhante, é que irão pagar uma dívida que não é sua".

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