Pedem 77 anos de prisão para etarras presos em Portugal

Garikoitz Garcia e Iratxe Yánez, os dois etarras detidos em Portugal em janeiro de 2010 e suspeitos de instalar uma base da ETA em Óbidos, onde foram encontrados 500 quilogramas de explosivos, começam hoje a ser julgados em Madrid, Espanha.
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Juntamente com eles será julgado Luis Maria Zengotitabengoa, que é irmão de Andoni Zengotitabengoa, sendo que o Ministério Público espanhol pede um total de 77 anos de prisão para o trio que alegadamente pertence à organização terrorista.

Garikoitz Garcia, que enfrenta a pena mais pesada, foi detido pela GNR em Torre de Moncorvo, depois de ter fugido a uma patrulha espanhola em Zamora.

Iratxe Yanez, a mulher que seguia numa outra viatura e que foi detida em Vila Nova de Foz Coa, quando viajava com documentação falsa num carro de matrícula francesa, com diverso material explosivo, armas e munições, enfrenta uma pena de 23 anos de prisão.

Iratxe Yanez foi extraditada e entregue pela polícia portuguesa às autoridades espanholas, no Centro de Cooperação Policial e Aduaneiro Caia/Elvas, perto da cidade espanhola de Badajoz, numa operação rodeada de fortes medidas de segurança.

Luís Maria Zengotitabengoa, que dava apoio logístico à organização, arrisca-se neste julgamento a ser condenado a uma pena de cinco anos de prisão.

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