PDA lamenta fraca votação no Norte

O líder do Partido Democrático do Atlântico (PDA), Manuel Costa, lamenta a fraca votação no partido no Continente nas legislativas, especialmente no Norte, onde não conseguiu eleger um deputado, apesar dos "bons resultados" nos Açores.
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De acordo com os dados divulgados pela Direcção-geral da Administração Interna, o PDA foi o segundo partido menos votado, com 0,08 por cento dos votos, apesar de nos Açores, região autónoma de onde é originário, ter conseguido 0,41 por cento dos votos.

Manuel Costa disse à agência Lusa que os resultados "na região [açoriana] não foram maus, mas no todo nacional, especialmente no Norte do Continente", onde o PDA esperava eleger um deputado, a votação "ficou aquém das expectativas".

"De qualquer das maneiras não é motivo para desistirmos, a matriz [do partido] é a mesma e vai continuar a guiar-nos, mas enquanto não houver uma mudança no sistema eleitoral para se reduzir drasticamente a abstenção, não é possível aos pequenos partidos saírem da cepa torta", disse o líder do PDA.

"A abstenção não colaborou [connosco]. A nossa mensagem era muito dirigida aos abstencionistas, mas a abstenção quase que é um problema crónico nacional. Tem de se fazer alguma coisa para solucionar este problema, como tornar o voto obrigatório", considerou Manuel Costa.

O PDA vai na segunda-feira analisar os resultados "localidade a localidade para tirar ilações não precipitadas e dar respostas necessárias".

A agência Lusa tentou também contactar o partido com menos votos nestas eleições, o Partido Humanista (PH), com 0,06 por cento da votação, mas até ao momento não foi possível.

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