Paulo, Hélder ou Ruben: é desta que um português vence o Dakar?

"Qualquer um deles pode ganhar", garante o líder da federação de motociclismo. Paulo Gonçalves encabeça favoritos.
Publicado a
Atualizado a

António Lopes ousou a aventura em 1991. Pedro Amado conseguiu concluí-la em 1992. E Paulo Marques tornou-se o primeiro a ganhar uma etapa em 1997. De lá para cá, o motociclismo português não parou de evoluir na prova mais mítica do mundo do todo-o-terreno. Todavia, nunca como agora pareceu em condições de lutar pela vitória no Dakar. A edição 2016, que parte domingo de Buenos Aires (sábado há um curto prólogo na capital argentina), é especial: Paulo Gonçalves (Honda) surge na pole position dos favoritos, Hélder Rodrigues (Yamaha) e Ruben Faria (Husqvarna) também são candidatos. E, assume o presidente da Federação de Motociclismo de Portugal, Manuel Marinheiro, "qualquer um deles pode ganhar".

Muita poeira se levantou e voltou a assentar antes que os pilotos portugueses - de carros, motos ou camiões - dessem nas vistas no Dakar. E se os automóveis foram pioneiros - estreantes em 1982, por iniciativa de José Megre, vencedores da primeira etapa em 1997, por Duarte Guedes -, a verdade é que nos últimos dez anos foram as duas rodas a aproximar-se do sonho por cumprir: a vitória na classificação geral.

É essa evolução - e a ausência dos crónicos campeões das últimas dez edições (Cyril Despres virou-se para os automóveis e Marc Coma tornou-se diretor da corrida) - que alimenta o sonho português. "Já conseguimos dois segundos lugares [Ruben Faria em 2013 e Paulo Gonçalves em 2015] e outros pódios [Hélder Rodrigues foi 3.º em 2011 e 2012]. Temos condições para ganhar este ano", garante, ao DN, Manuel Marinheiro.

Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt