Paulo Fonseca tenta saída do Shakhtar a custo zero para ir para a Roma
Paulo Fonseca tem tudo bem encaminhado para ser o treinador da Roma para a próxima época. Ao que o DN apurou, o fecho das negociações está agora dependente de uma conversa que o treinador português terá com os dirigentes do Shakhtar Donetsk.
Em cima da mesa vai estar a sua libertação do clube ucraniano a custo zero, conforme uma promessa do presidente Rinat Akhmetov que no final de maio afirmou ter prometido libertar o técnico tricampeão na Ucrânia se aparecesse um grande clube europeu interessado.
"Se o Paulo Fonseca receber uma proposta de um grande clube, claro que o vou deixar sair. Temos um acordo verbal nesse sentido, e se for bom para ele para o clube, estamos preparados para isso", disse na altura a uma estação de televisão local.
Assim sendo, o técnico português irá agora procurar estabelecer um acordo com Akhmetov para que este cumpra a promessa feita para que depois possa assinar pela Roma, clube que terminou a Série A no sexto lugar e na próxima temporada irá disputar a Liga Europa.
O DN sabe que a Roma propôs um contrato de duas temporadas mais uma de opção a Paulo Fonseca, que no entanto prefere assinar por três épocas. O técnico deverá auferir um salário a rondar os três milhões de euros por ano.
Está assim perto do final a etapa de Paulo Fonseca no Shakhtar, onde chegou no verão de 2016, tendo em três temporadas conquistado três títulos de campeão ucraniano, três taças da Ucrânia e uma Supertaça.
Curiosamente, Fonseca deixará o Shakhtar sem ter jogado uma única vez em Donetsk, cidade que está destruída pela guerra, que obrigou o clube a mudar-se para Kiev, onde tem o seu quartel-general, fazendo os jogos em casa primeiro em Lviv, passando depois para Kharkiv. Uma situação que obrigou a equipa ucraniana a fazer cerca de 126 viagens de avião só na última temporada.