Paula Marques eleita presidente da associação Cidadãos por Lisboa

A vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa, Paula Marques, foi eleita presidente da associação política Cidadãos por Lisboa (CPL), constituída este ano, depois de cerca de 14 anos enquanto movimento de eleitores.
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Paula Marques apresentou esta terça-feira, numa iniciativa realizada por 'zoom', os órgãos sociais da associação e o manifesto com os compromissos para 2021.

A direção da associação CPL é constituída por Paula Marques (presidente), João Paulo Saraiva (vice-presidente), Rui Franco (tesoureiro), Floresbela Pinto (secretária), Daniela Serralha (vogal), Miguel Graça (vogal) e Catarina Homem (vogal).

A mesa da Assembleia-geral é presidida por Teresa Craveiro e tem José Alberto Franco como vice-presidente e Ana Gaspar como vogal.

Já o Conselho Fiscal/Comissão de Direitos é composto por António Avelãs (presidente) e pelos vogais Dores Ribeiro e Rui Simões.

O movimento Cidadãos por Lisboa foi fundado em 2007 por Helena Roseta e está representado na Assembleia Municipal de Lisboa e na autarquia.

João Paulo Saraiva e Paula Marques, da direção da associação, são vereadores na Câmara de Lisboa. João Paulo Saraiva é vice-presidente do município e tem o pelouro das Finanças, enquanto Paula Marques é vereadora do Desenvolvimento Local e Habitação.

Na apresentação do manifesto, que contém a visão política da associação, a autarca salientou que os Cidadãos por Lisboa colocam "a participação no centro da vida política" e pretendem "dar mais voz à cidadania".

"Acho que isto é muito importante no tempo que estamos a viver. A participação tem de ser aquilo que estrutura a vida de uma cidade", considerou.

Os Cidadãos por Lisboa defendem a habitação e o ensino como um direito para todos, assim como um "urbanismo ao serviço, da cidade, da população e do ambiente", tendo como "prioridade a revisão dos instrumentos de planeamento urbanísticos e dos incentivos fiscais na reabilitação urbana".

O combate à violência doméstica, ao racismo, à xenofobia, a visibilidade da comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Intersexo) e a dinamização da rede social de Lisboa foram outras das prioridades sublinhadas por Paula Marques.

"Nós pretendemos agora pegar neste manifesto, fazer a discussão deste manifesto com as estruturas, locais, associações [...]. Queremos densificar esta nossa visão com propostas concretas para cada uma das áreas", afirmou.

"Consolidar aquilo que temos vindo a fazer mas, sobretudo, pensar que a vida mudou, que a realidade mudou e nós devemos ter capacidade de responder a estes novos desafios e ter uma perspetiva de melhor futuro, de melhor cidade", acrescentou Paula Marques.

Questionada pela Lusa sobre os objetivos para as eleições autárquicas que se realizam no outono e se os Cidadãos por Lisboa vão concorrer coligados com o PS como tem sido habitual, Paula Marques lembrou que o movimento, agora associação, "tem um historial de capacidade de diálogo, de capacidade de entendimento".

"O que serve a cidade é uma plataforma de esquerda e, portanto, estamos totalmente empenhados em conversar com todas as forças políticas que tenham uma visão comum com a nossa", afirmou.

Em março, Paula Marques anunciou que o movimento CPL tornou-se associação política com o objetivo de reforçar a sua legitimidade e participar mais nas questões da cidade, "para além da participação nos atos eleitorais".

Em declarações à agência Lusa na altura, a vereadora da Habitação do município da capital defendeu que o movimento "atingiu um período de maturidade política" e que, tendo em conta a intervenção que tem tido na cidade, "fazia sentido" a constituição da associaç

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