Paul Simon essencial em cinco discos
PAUL SIMON (1972)› O princípio da volta ao mundo em cantigas: o reggae em Mother
and Child Reunion (gravada na Jamaica), as influências latinas em Me and Julio
Down by the Schoolyard, o folk estilizado de Duncan. O "fantasma" de Garfunkel
caía por terra ao primeiro assalto, com Simon a vender muito e a ganhar a
crítica.
[youtube:AHBe2GUm4II]
STILL CRAZY AFTER ALL THESE YEARS (1975)› Com Garfunkel de volta para o
tema My Little Town, mostra uma aproximação ao jazz (Michael Brecker, Phil Woods,
Toots Thielemans, David Sanborn, Steve Gadd e o pianista Richard Tee estão na
lista de músicos) e garante mais dois clássicos: o biográfico tema-título e o
imortal 50 Ways to Leave Your Lover.
[youtube:RTiyLuZOs1A]
GRACELAND (1986)› O que seria da world music
sem este disco, que o autor preparou com alguns dos melhores músicos
sul-africanos? Controverso, por causa do boicote ao país do apartheid, o álbum
foi "absolvido" pelo próprio Nelson Mandela. Artisticamente, representa mais um
voo sem rede de um criador corajoso e sem limites.
[youtube:rDXzLeFUkpc]
THE RHYTHM OF THE SAINTS
(1990)› Só Simon poderia juntar, num mesmo álbum, Milton Nascimento e J.J. Cale,
ou os grupos Olodum e Ladysmith Black Mambazo - e tudo à sombra das escolas
musicais brasileiras, em especial a da Bahia, que rende um hino chamado The
Obvious Child. Foi este o disco que serviu de base ao concerto português de
1991.
[youtube:9HKNAhAxMAk]
STRANGER TO STRANGER (2016)› Lançado já neste ano, mantém a inquietação e a
ironia agridoce que atravessam o melhor do seu património. Continua em viagem,
com destinos cada vez mais improváveis - desde instrumentos tradicionais indianos
e ambientes chegados ao flamenco. Disco de ressurreição, rezemos para que não se
torne despedida.
[youtube:McT1NuJneTY]