Patrão da EA diz que vídeojogos não incentivam violência

O patrão da Electronic Arts (EA) negou haver ligação entre um conteúdo violento de um vídeojogo e a violência real. John Riccitiello diz que os vídeojogos não incentivam os ataques violentos.
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John Riccitiello falou sobre a violência durante uma teleconferência com analistas bancários depois da mais recente previsão de ganhos da sua empresa.

O patrão da Electronic Arts considera que os vídeojogos podem até ter o efeito contrário e agir como "uma voz para o bem". No entanto, reconhece que a indústria dos vídeojogos enfrenta uma "questão de percepção".

O tema tornou-se central no debate político nos Estados Unidos depois do tiroteio numa escola de Connecticut e num cinema no Colorado.

Após os incidentes, a National Rifle Association (NRA) - que tem sido acusada de ter responsabilidades nos tiroteios - afirmou que a indústria dos vídeojogos semeia "a violência contra o seu próprio povo".

Posteriormente a deputada republicana Diane Franklin propôs um imposto sobre as vendas dos títulos violentos, considerando que o dinheiro resultante desse imposto deveria ser usado para "financiar programas de saúde mental e medidas de aplicação da lei no sentido de evitar tiroteios".

O ex-candidato presidencial do Partido Verde, Ralph Nader, foi mais longe acusando os produtores de vídeojogos de molestarem crianças eletronicamente.

O vice-presidente Joe Biden foi recentemente incumbido de estar à frente de uma investigação sobre as causas da violência armada e, especificamente, ter em conta a questão dos jogos de computador.

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