Passos reuniu-se com Jardim antes do fim do congresso
À chegada, o primeiro ministro e líder do PSD nacional reconheceu que "há um Programa muito exigente que está ser cumprido pelo Governo Regional da Madeira e nem tudo o que tem sido resultado de exercício orçamental está em linha com o que era esperado" ressalvando que "o mesmo se tem passado em termos nacionais".
De acordo com Passos " o que tem dependido do esforço de controlo da despesa por parte da Região tem sido total, razão pela qual haverá agora ocasião para que nós possamos do ponto de vista financeiro ajudar a criar condições para que a execução orçamental possa ser ajustada à realidade daquilo que foi a quebra de receita fiscal", disse. Contudo, Passos Coelho lembrou que está no Funchal em papel partidário.
"A minha presença aqui não é para caucionar nem é para descaucionar. É uma presença como presidente do PSD, solidária e amiga. Sou presidente do PSD em termos nacionais e venho aqui trazer uma mensagem de apoio do partido. Em termos nacionais, como primeiro-ministro, a conversa é outra, rege-se por outros parâmetros", disse.
Às 15:00 iniciam-se os discursos finais na sessão de encerramento do XIV Congresso Regional, o último a que Jardim se candidatou, e que conta com uma intervenção de Passos Coelho. Ontem, o líder madeirense garantiu que abandonará a liderança do partido e do governo em Janeiro de 2015 (data do novo congresso), ou seja, a nove meses das eleições legislativas regionais, passando a pasta ao novo líder entretanto eleito nas diretas de dezembro de 2014.