Passos expressa profundo pesar pela morte de Albino Aroso

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, manifestou esta sexta-feira profundo pesar pela morte do médico Albino Aroso e destacou o seu contributo ao combate à mortalidade infantil, à defesa dos direitos das mulheres e ao planeamento familiar.
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Numa nota enviada à imprensa, Pedro Passos Coelho destacou que Albino Aroso "deu um contributo ímpar à melhoria das condições de saúde dos seus compatriotas" e destacou os "assinaláveis resultados em áreas tão relevantes como o combate à mortalidade infantil, o planeamento familiar e a defesa dos direitos das mulheres".

"Foi com profundo pesar que o primeiro-ministro tomou conhecimento do falecimento do Professor Albino Aroso, tendo transmitido à família enlutada as suas mais sentidas condolências e prestado homenagem à sua memória", refere a nota.

O primeiro-ministro assinalou o "perfil humanista" do médico, "demonstrado na sua atividade profissional e também enquanto titular de relevantes cargos públicos".

"Albino Aroso marcou indubitavelmente como homem do seu tempo a história da medicina portuguesa e a construção de uma sociedade mais justa para todos, tendo recebido com inteiro merecimento as mais altas distinções", acrescentou Pedro Passos Coelho.

Albino Aroso morreu quinta-feira no Porto, aos 90 anos. Conhecido como o "pai" do planeamento familiar, Albino Aroso nasceu em Vila do Conde, a 22 de fevereiro de 1923, era professor associado jubilado de Ginecologia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto.

Albino Aroso foi um dos 65 médicos de todo o mundo que a Associação Médica Mundial escolheu para figurar na lista de clínicos mais dedicados a causas públicas no campo da saúde.

Em 2006, recebeu o primeiro Prémio Nacional de Saúde pelos seus "contributos inequívocos, prestados no decurso do seu longo desempenho profissional".

Em 1989, foi secretário de Estado da Saúde no XI Governo constitucional, chefiado pelo então primeiro-ministro Cavaco Silva, tendo sido responsável pela Comissão Nacional de Saúde Materna e Neonatal.

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