O presidente do PSD garantiu este sábado que os sociais-democratas terão uma candidatura própria à Câmara de Lisboa, a qual será apresentada "na altura certa" e sem coligação com o CDS. "Em muitos municípios concorremos coligados [com o CDS] há outros em que não houve coligação. É o caso de Lisboa é um município onde não há coligação e o PSD não deixará de apresentar a sua candidatura à capital de distrito", disse Pedro Passos Coelho..O líder do PSD falava na Covilhã, distrito de Castelo Branco, à entrada para o "jantar de reis" organizado pela Comissão Política local. Questionado sobre as autárquicas e o caso particular de Lisboa, o líder do PSD lembrou que apesar da "relação preferencial com o CDS" a candidatura de Assunção Cristas não nasceu de um entendimento com o PSD, pelo que também este partido terá candidato próprio.."O PSD apresentará a seu tempo a sua candidatura também para Lisboa", salientou, vincando que o partido "continua empenhado em fazer escolhas boas"..Passos recusa nacionalização de bancos "nem por 15 dias nem por três meses".O líder do PSD recusou também a nacionalização de qualquer banco "nem por 15 dias nem por três meses", lembrando o caso do BPN, que é "uma casquinha de noz ao lado do Novo Banco".."Para evitar, desde já, espíritos mais ansiosos que fiquem à espera de condicionar o PSD sobre matérias desta natureza, quero esclarecer que o PSD não dá nenhuma abertura da sua parte para nacionalizar banco nenhum, nem por 15 dias, nem três meses", afirmou Pedro Passos Coelho em Évora, onde esteve na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos distritais do PSD..Mais tarde, na Covilhã, reiterou ainda que o PSD "não subscreve um processo de nacionalização para o novo banco" e lembrou o país já tem um banco público, o qual considera que não tem sido bem tratado pelo Governo. "Sinónimo disso é termos entrado o novo ano com a administração da Caixa Geral de Depósitos em aberto", disse..Segundo referiu, o PSD também não alterará o posicionamento já tornado público relativamente à Taxa Social Única (TSU) e considerou ainda que há "desentendimentos na maioria" no que concerne a essa matéria.