Partido do Presidente anuncia abstenção no voto
O partido Disy [União Democrática] decidiu não participar no voto "porque dessa forma reforçará a posição negocial da República do Chipre", referiu à cadeia televisiva Sigma o responsável da Disy, Nicos Tornaritis.
O canal privado também garantiu que os restantes partidos do Parlamento cipriota se vão abster na votação do projeto destinado a aprovar o controverso resgate, que inclui um imposto sobre os depósitos bancários.
Após dois adiamentos sucessivos, o parlamento deverá pronunciar-se hoje sobre o projeto negociado por Anastasiades com a 'troika' de credores internacionais (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).
O Presidente conservador, eleito em 24 de fevereiro, não conseguiu garantir uma maioria clara no parlamento no escrutínio legislativo, que decorreu em simultâneo.
Logo após o anúncio do resgate, o Akel (Partido Progressista do Povo Trabalhador, comunistas), com 19 dos 56 lugares no hemiciclo, e o Edek (Movimento para a Social Democracia), com cinco deputados, rejeitaram o plano. O acordo também tinha merecido críticas do Diko (Partido Democrático, centro-direita, oito deputados), aliados da Disy (20 lugares), o partido do Presidente.