Parlamento manifesta pesar pela morte de Edmundo Pedro

PCP acompanhou a unanimidade na votação, mas anunciou declaração de voto. Unanimidade quebrada em voto de condenação de prisão de crianças palestinianas por Israel
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O PCP acompanhou a unanimidade das bancadas parlamentares no voto de pesar pelo falecimento de Edmundo Pedro, "combatente antifascista", militante socialista e que na sua juventude foi também militante comunista. Mas o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, anunciou que a sua bancada fará uma declaração de voto sobre este voto de pesar - cujo sentido não foi antecipado.

No texto, para além de uma síntese biográfica de Edmundo Pedro, a Assembleia da República notou que o socialista deixou, "pouco antes de chegar aos 100 anos, uma referência moral da cidadania democrática, cuja vida se confundiu com as lutas pela democracia e pela liberdade durante o Século XX".

O Parlamento manifestou ao PS, à família e aos amigos de Edmundo Pedro, "o mais sentido pesar pelo seu desaparecimento e a mais sentida homenagem pelo seu exemplo cívico".

Ainda num outro voto de pesar em memória das vítimas do Holocausto (votado na presença de diplomatas de vários países), aprovado por unanimidade, o PCP também anunciou uma declaração de voto, mais uma vez sem antecipar o sentido dessa declaração.

A unanimidade foi quebrada num outro voto, apresentado pelo BE, de "condenação pela detenção de crianças palestinianas em Israel". As bancadas do PSD e quatro deputados centristas (João Rebelo, Cecília Meireles, Teresa Caeiro e Ilda Araújo Novo) votaram contra - ouvindo-se vozes de deputados à esquerda a clamarem "vergonha". O CDS absteve-se. PS, BE, PCP, PEV e PAN viabilizaram este voto. E os socialistas anunciaram uma declaração de voto.

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