Luís Gonçalves conquistou um bronze de "suor, trabalho e sacrifício"
O atleta português Luís Gonçalves garantiu na sexta-feira que a medalha de bronze conquistada nos 400 metros T12 (deficiência visual) nos Jogos Paralímpicos Rio2016 sabe "a suor, trabalho e sacrifício".
"Esta medalha sabe a suor, a trabalho e sacrifício", disse", enaltecendo o trabalho de equipa técnica que o tem apoiado e considerando que teve 11 milhões ao seu lado, numa final que lhe permitiu juntar o bronze paralímpico ao título mundial da distância.
O atleta português, que completou a volta à pista em 49,54 segundos, melhorando a sua marca pessoal, considerou que o mais importante foi fazer aquilo que mais lhe dá gosto: correr.
"O mais importante é que fui fazer a prova, diverti-me, 'gozei o prato' e fiz aquilo que gosto de fazer que é correr e corri com 11 milhões ao meu lado", afirmou o atleta do Sporting.
Luís Gonçalves, que volta a um pódio paralímpico oito anos depois da prata conquistada em Pequim, afirmou que a suspensão de dois anos por um controlo antidoping positivo que o afastou dos Jogos Lonres2012 já faz parte do passado.
"Não estive em Londres, mas o que passou passou. Agora estou preparado para as eliminatórias dos 200 metros", disse o atleta, que em 2015 se sagrou campeão mundial dos 400 metros T12.
No 'Engenhão', o mais rápido na final dos 400 metros T12 foi o chinês Qichao Sun (48,57), tendo o marroquino Mahdi Afri (49,00) arrecadado a prata.
No atletismo, os atletas com deficiência visual são agrupados em três classes, entre 11 e 13. A classe 11 destina-se a atletas com a visão mais diminuída e a classe desportiva 13 inclui atletas com a melhor visão.
Esta foi a primeira medalha conquistada por Portugal nos Jogos Paralímpicos Rio2016, evento no qual está representado por 37 atletas, em sete modalidades.