Parafarmácias vendem a preços mais baixos

As parafarmácias praticam preços, em média, seis por cento mais baixos do que as farmácias nos medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM), concluiu um estudo universitário que é hoje apresentado em Lisboa.
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Os autores recolheram os preços de um cabaz de medicamentos de venda livre em todas as farmácias e parafarmácias no concelho de Lisboa e concluíram que são mais elevados os preços praticados pelas farmácias.

"Concluiu-se que o facto de ser uma parafarmácia ou ter pelo menos uma parafarmácia na concorrência próxima leva a que os preços praticados nesses estabelecimentos sejam mais baixos", refere o estudo da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

As parafarmácias apresentaram preços, em média, 6% mais baixos. As farmácias que contam com parafarmácias nas proximidades também tendem a ter preços mais pequenos, mas sem grande expressão (1,4%).

"A evolução das vendas de medicamentos não sujeitos a receita fora das farmácias está a aumentar e ao mesmo tempo as vendas de MNSRM estão em expansão", conclui a análise, liderada por Pedro Pita Barros e Luís Catela Nunes.

Num exame aos últimos 10 anos de política de medicamento, os investigadores sublinham que os preços destes remédios de venda livre aumentaram menos do que a inflação em geral e baixaram menos de valor face a 2005.

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