Para além da música: 5 motivos para ir aos Bons Sons

O festival na aldeia de Cem Soldos (Tomar) começa hoje e prolonga-se até segunda-feira, com uma programação de música portuguesa. E muito mais.
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1. Os concertos na igreja

A partir das duas da tarde, quando o calor aperta e é quase impossível aguentar o sol do Ribatejo, o melhor sítio para se estar é a igreja de Cem Soldos. Além do fresquinho, há música. Este é o palco programado pela Música Portuguesa a Gostar Dela Própria (MPAGDP), de Tiago Pereira, que este ano aposta em músicos novos e até de caráter mais experimental mas que têm a sua raíz na música tradicional. É o caso, entre outros, dos Band'Olim e da dupla Singularlugar, que atuam hoje, mas também o saxofonista Filipe Valentim e o duo Lucía Vives e João Raposo, que tocam amanhã.

2. Os burros de Miranda

Os burros estão de volta a Cem Soldos. No curral vão ter lugar as "aulas do burro", dando aos festivaleiros mais conhecimentos sobre aqueles animais oriundos do planalto mirandês. Do curral partirão também os passeios de burro e a "burroteca", um burro carregado de livros guiado por um animador que contará "histórias à volta do burro". Esta é apenas uma das atividades no programa dedicado às famílias que, este ano, é um pouco mais intenso do que o costume.

3. Os Jogos do Hélder

Oriundo de Águeda, Hélder Sucena desenvolveu uma série de brinquedos em madeira e corda que adaptam os jogos tradicionais ao formato de enormes mesas de matraquilhos. Depois de andarem a ganhar sorrisos em lares de terceira idade e escolas, os Jogos do Hélder começaram também a aparecer em jardins e outras festas, juntando diferentes gerações numa atividade divertida. Estão pela primeira vez no Bons Sons.

4. As performances

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O programa dos Bons Sons sempre apresentou artes performativas mas, pela primeira vez, há uma parceria formal com o Materiais Diversos (que este ano se realiza de 14 a 23 de setembro em Minde, Alcanena e Cartaxo). Os espetáculos acontecem no auditório às 17.45: Ana Jezabel e António Torres (hoje), Lander & Jonas (amanhã) e Carlota Lagido (domingo).

5. A aldeia

Ir aos Bons Sons não é só ir a um festival de música, é também (ou acima de tudo) viver a aldeia. Passear pelas ruas, assistir a concertos nos largos, ir beber um café à associação cultural, conversar com as pessoas da terra, uma vez que são elas (e muitos familiares e amigos) que fazem aquele festival. É aproveitar para comer os bolos de erva-doce feitos no forno num dos quintais transformados em restaurante, ou então experimentar um dos licores da terra.

Recorde um pouco do que foi a edição do ano passado do festival:

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Veja a programação completa desta edição no site oficial do Bons Sons.

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